Após a Polícia Civil informar que acredita trabalha com a hipótese de que o desaparecimento do estudante de direito, Sinezio Ferreira da Silva Júnior, de 33 anos, trata-se de um sequestro, a família disse querer apenas que o caso seja solucionado. “Temos esperança de encontra-lo com vida, mas queremos ele vivo ou morto. Só queremos uma resposta”, afirmou um dos familiares, que não quis ser identificado, em entrevista ao Alagoas 24horas.
“Já se vai mais de uma semana de agonia e de busca por respostas. A gente não tem nenhuma pista concreta sobre o que aconteceu. A moto que ele saiu no dia não foi encontrada, nem nenhum objeto dele; imagens de câmeras de segurança ainda não foram apresentadas”, afirmou o familiar.
Segundo a família desde o dia do desaparecimento, eles seguem ligando para o número de contato de Sinezio na esperança de o telefone tocar. “Desde a noite em que ele sumiu que ligamos para ele e o telefone não toca. Passamos a madrugada tentando e até hoje, uma semana depois, continuamos tentando, ainda temos esperança. ”
A família relata ainda que desde então, eles vêm recebendo ligações tanto de ameaças, quanto de falsos pedidos de resgate “Já ligaram para gente pedindo resgate e quando pedimos uma prova de que eles estavam com o Sinezio, as informações não batiam e a gente logo percebia que tratava-se de um trote. ”
O caso – Sinésio Ferreira desapareceu na noite do dia 15 de fevereiro, após encontrar com um amigo no Parque Caetés, no Benedito Bentes, para fazer a troca de um chip.
No dia 16, depois de inúmeras tentativas de contato com o jovem, a família levou o caso à Polícia e as investigações foram iniciadas.
No domingo de carnaval (19), foram realizadas mais buscas com helicópteros da Segurança Pública e acompanhamento do secretário da pasta.