O São Paulo não quitou a primeira parcela da compra de Wellington Rato, meia-atacante que estava no Atlético-GO e começou a temporada como um dos principais jogadores do time de Rogério Ceni.
A negociação entre os clubes foi fechada em R$ 5 milhões por 80% dos direitos econômicos do jogador. Segundo apurou a ESPN, a primeira parcela era de R$ 2 milhões, mas o Tricolor pagou somente metade do valor.
A justificativa da equipe do Morumbi é o atraso na entrada de alguns recebíveis que seriam usados justamente para quitar essa dívida. O São Paulo pretende resolver a pendência assim que tais recursos entrarem nos cofres, mas não há uma data certa para que isso ocorra.
A ESPN apurou que, nos bastidores, o clube paulista não acredita que o atraso atrapalhe o relacionamento com o Atlético-GO. A crença é por uma negociação anterior entre os clubes.
Em 2020, o São Paulo emprestou o goleiro Jean ao time rubro-negro, que chegou a dever R$ 300 mil pela negociação.
A dívida ficou em aberto por mais de seis meses, conforme apuração da ESPN, e só foi resolvida quando foi para a CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas), órgão da CBF que intermedia questões entre os clubes.
O Atlético-GO parcelou o valor e quitou a dívida nos meses seguintes. Por conta disso, o São Paulo entende que o atraso relacionado à compra de Wellington Rato não criará um atrito entre as duas diretorias.
Elogiado publicamente por Ceni, Rato é titular absoluto do São Paulo. São 11 jogos na temporada, com um gol e três assistências.
O meia deve atuar normalmente no domingo (5), quando o Tricolor encara o Botafogo-SP, em Ribeirão Preto, pela última rodada da fase de grupos do Campeonato Paulista.