A Polícia Civil confirmou que o proprietário do estabelecimento onde houve uma explosão, na região entre Guaxuma e o Benedito Bentes, em Maceió, no início da tarde desta segunda-feira (6) será autuado em flagrante por explosão, com base no art. 251, do Código Penal Brasileiro.
A informação foi confirmada pelo delegado Vinicius Ferrari, coordenador da Central de Flagrantes, que explicou ainda que o indivíduo de 43 anos, que não teve a identidade divulgada, foi ouvido na unidade plantonista da Polícia Civil, pela delegada Elizabeth Sampaio, e autuado em flagrante.
Ele deverá passar por uma audiência de custódia, nesta terça-feira (7) onde uma fiança poderá ser arbitrada.
O homem disse ainda que arrendou o terreno de uma chácara e que não possuía autorização do Corpo de Bombeiros, Prefeitura Municipal ou Exército para armazenar o material explosivo naquela localidade.
As investigações devem responder ainda a suspeita de que além de armazenar o material, o espaço funcionava também como uma fábrica clandestina de fogos de artifício.
O artigo 251 versa sobre “expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos”. A pena para este tipo de crime é reclusão, de três a seis anos, e multa.
O caso será acompanhado pela Delegacia dos Crimes Ambientais, sob coordenação do delegado Robervaldo Davino, que esteve presencialmente no local na tarde de hoje.
Combate ao fogo
Após a explosão o Corpo de Bombeiros foi acionado e combateu as chamas que se espalharam pela vegetação seca da região. O trabalho estava sendo realizado desde o início da tarde e foi encerrado no início da noite, já que artefatos continuaram sendo detonados durante todo o período. Uma equipe permanecerá de plantão no local.
Há informações de que barris fechados, com materiais explosivos não determinados, ainda oferecem risco de detonação.