Polícia

Farmacêutica é morta a pedradas na parte alta da cidade; Polícia faz buscas por suspeito

Marcelle Bulhões foi assassinada nas primeiras horas desta quarta-feira, 08 de Março, Dia Internacional da Mulher

Reprodução/Redes Sociais

Marcelle foi morta a pedradas. Principal suspeito é o ex-companheiro da vítima.

Uma mulher, identificada como Marcelle Chistine Silva de Bulhões, foi assassinada a pedradas, nas primeiras horas desta quarta-feira, 08 de Março, Dia Internacional da Mulher, no Conjunto Village Campestre, no bairro Cidade Universitária, parte alta da cidade.

A informação inicial era de que o principal suspeito era o ex-companheiro da vítima e a motivação teria sido ciúmes. No final da tarde de hoje, porém, o delegado Thiago Prado, que está à frente da operação, informou que o principal suspeito, na verdade, trata-se do último namorado de Marcelle e que ele estava inconformado com o término do relacionamento e foi até a casa da vítima na tentativa de fazer as pazes.

Ele informou ainda que a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) trata o caso como feminicídio e que as diligências em busca do acusado continuam. “Estamos fazendo buscas desde o início da manhã, tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar”, afirmou Prado.

Segundo relatos de vizinhos, Marcelle foi tirada de dentro de casa pelo homem, que em seguida tentou coloca-la à força dentro de um carro. Aos gritos por socorro, Marcelle resistiu e o suspeito começou a agredi-la com pedradas no rosto.

A vítima chegou a ser socorrida por populares e encaminhada a uma unidade de saúde, mas em seguida não resistiu e morreu no Hospital Geral do Estado (HGE), no Trapiche.

A Polícia Militar foi acionada às 01h14 da madrugada para conter a situação, mas quando os militares chegaram ao local a mulher já havia sido socorrida.

Na tarde desta quarta-feira, a Polícia Civil informou que faz buscas pelo suspeito e pede que quem tiver informações que possam ajudar, entre em contato pelo Disque Denúncia, 181, a ligação é gratuita e sigilo é garantido.

O Conselho Regional de Farmácia emitiu nota decretando luto oficial de três dias e lamentando o caso. “No dia que deveríamos celebrar e apoiar a luta das nossas mulheres pelo direito à dignidade, choramos a perda de mais uma delas de forma covarde, bárbara e inexplicável”, diz um trecho da publicação. Confira:

Nas redes sociais, amigos e familiares lamentaram a morte precoce da farmacêutica.