Marcelle Bulhões foi assassinada nas primeiras horas dessa quarta-feira, 08 de Março, Dia Internacional da Mulher. Acusado segue foragido
Os vizinhos que saíram de suas casas ao ouvirem os gritos de socorro da farmacêutica Marcelle Chistine Silva de Bulhões, que foi morta a pedradas na madrugada dessa quarta-feira (08), no Village Campestre, afirmaram que tentaram parar as agressões contra a vítima, mas não conseguiram porque foram ameaçadas pelo suspeito.
“A gente queria ajudar ela, mas ele disse que estava armado e que se alguém se aproximasse ele atiraria. Um outro rapaz veio para tentar salvar ela e foi ameaçado. Marcelle era uma grande pessoa, fazia de tudo para ajudar as pessoas e era muito querida aqui na comunidade”, afirmou um morador da Rua São Pedro, em entrevista à TV Pajuçara.
Foram os vizinhos que acionaram a PM e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ela chegou a ser socorrida e encaminhada a uma unidade de saúde, mas em seguida não resistiu e morreu no Hospital Geral do Estado (HGE), no Trapiche.
A Polícia Civil informou que as buscas pelo suspeito, um ex-namorado da vítima, foram intensificadas e que mais informações serão passadas à imprensa na conclusão do caso.
Quem tiver informações que possam ajudar a localizar o acusado podem em contato pelo Disque Denúncia – 181. A ligação é gratuita e sigilo é garantido.
O caso – Marcelle Chistine Silva de Bulhões, de 44 anos, foi brutalmente assassinada a pedradas, nas primeiras horas desta quarta-feira, 08 de Março, Dia Internacional da Mulher, no Conjunto Village Campestre, no bairro Cidade Universitária, parte alta da cidade.
A informação inicial era de que o principal suspeito era o ex-companheiro da vítima e a motivação teria sido ciúmes. No final de ontem, porém, o delegado Thiago Prado, que está à frente da operação, informou que o principal suspeito, na verdade, trata-se do último namorado de Marcelle e que ele estava inconformado com o término do relacionamento e foi até a casa da vítima na tentativa de fazer as pazes.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) trata o caso como feminicídio.