A Polícia Civil informou que avançou nas investigações sobre o assassinato da mulher trans Joyce Kelly, de 22 anos, e que já tem um suspeito de cometer o crime. De acordo com o delegado Thiago Prado, responsável pelo caso, essa pessoa foi flagrada por câmeras de monitoramento indo com a vítima até o terreno baldio, onde o corpo de Joyce foi encontrado.
“Já temos um suspeito e trabalhamos nessa etapa final do inquérito policial para que a gente tenha o conteúdo probatório necessário para que o Poder Judiciário possa emitir decreto de prisão preventiva. Identificamos inclusive em uma das imagens ela se afastando e indo em direção àquele terreno baldio com uma pessoa, provavelmente para fazer programa sexual, e depois não foi mais vista”, afirmou Prado.
Ainda de acordo com o delegado, a Polícia trabalha com duas linhas de investigação, que podem estar conectadas, uma relacionada ao mundo das drogas e a segunda de homicídio em decorrência de homofobia.
Segundo ele, Joyce Kelly praticava programas sexuais para sustentar o seu vício em drogas. “As imagens a que tivemos acesso mostram Joyce Kelly, na noite do crime, nas imediações da Favela da federal, praticando programa e consumindo drogas.”
Thiago Prado afirmou ainda que mais de dez pessoas, entre familiares e testemunhas, já foram ouvidas pela Polícia Civil.
Mais detalhes sobre as investigações não foram divulgados para não atrapalhar as investigações.
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O caso – A transexual Joyce Kelly foi morta por espancamento na madrugada do dia 10 de março e seu corpo foi encontrado em um terreno baldio na manhã do mesmo dia em um terreno baldio no Santos Dumont. Próximo ao corpo, os policiais encontraram uma pedra com manchas de sangue, que poderia ser a arma utilizada para praticar o crime.