Polícia

Pastor teria sido morto por incomodar facção criminosa, diz delegada

Reprodução/Instagram

Pestor Alisson Anderson Gonçalves Lins

A principal linha de investigação da Polícia Civil sobre o assassinato do pastor evangélico Alisson Anderson Gonçalves Lins, de 28 anos, é de que ele estaria incomodando uma facção criminosa que atua na região.
De acordo com a delegada Rosimeire Vieira, responsável pelo caso, o boletim de ocorrência registrado por Alisson em janeiro deste ano dava conta que ele vinha recebendo ameaças de morte por membros desta facção.

“Mesmo sem citar nomes específicos, ele fala sobre o desejo de uma facção com atuação naquela localidade de mata-lo. Essas informações estão sendo checadas para que a gente chegue de fato a uma conclusão, mas o que se sabe é que ele estaria de alguma forma incomodando os membros desta facção”, afirmou Vieira.

Ainda de acordo com a delegada, o suspeito que morreu na tarde de ontem (16), em confronto com a Polícia, foi o responsável por disparar os sete tiros contra o pastor.

“Ainda no momento do assassinato recebemos as informações que esse indivíduo foi o responsável por efetuar os disparos. Desde então, as forças de segurança trabalhavam no sentido de localiza-lo e prendê-lo ainda em flagrante. Ele foi encontrado ontem, resistiu a prisão e veio a óbito”, esclareceu.

A delegada reafirmou que a Polícia não acredita que existia relação entre a vida pregressa da vítima e a morte dele.

Leia também:

Polícia Civil ouve testemunhas sobre assassinato de pastor evangélico

O caso – Alisson Anderson Gonçalves Lins, de 28 anos, foi morto com sete tiros na manhã dessa quarta-feira (15), na porta de sua casa na Rua Doutor Virgílio Guedes, bairro da Ponta Grossa, parte baixa da cidade. Ele foi atingido com tiros na cabeça, tórax e coxa.

De acordo com testemunhas, o homem teria sido abordado por indivíduos em um carro de cor branca. Segundo a polícia, ele foi surpreendido pelos criminosos que atingiram seu carro, o pastor saiu do carro e tentou fugir a pé, mas acabou baleado em via pública e morreu no local.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionada, mas apenas constatou o óbito.