Os policiais militares Edilson Rozalino dos Santos, Antônio Carlos Eufrásio dos Santos e Paulo de Tarso Brito de Jesus foram absolvidos do crime de homicídio de Genival Quirino Alves pelo 3º Tribunal do Júri da Capital. O julgamento foi conduzido, nesta quarta-feira (22), pelo juiz Geraldo Amorim, no Fórum do Barro Duro.
Durante o julgamento, conduzido pelo juiz Geraldo Amorim, no Fórum do Barro Duro, os jurados reconheceram que Edilson Rozalino atirou contra a vítima em legítima defesa. Quanto a Antônio Eufrásio e Paulo de Tarso, o Conselho de Sentença reconheceu a insuficiência de provas da participação desses policiais na morte da vítima.
De acordo com os autos, o morador de rua foi morto no dia 27 de novembro de 2012, dentro do barraco em que vivia, no bairro do Jaraguá, após ser capturado pela guarnição da PM, na Praça Dois Leões. Em depoimento, o policial acusado de ter realizados os disparos de arma de fogo alegou que agiu em legítima defesa.
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A promotoria, por outro lado, alegava que ao ser abordado por policiais militares na Praça Dois Leões, no bairro do Jaraguá, Genivaldo teria sido levado até sua residência, localizada na antiga estação rodoviária, quando teria sido espancado, torturado e morto com um tiro na cabeça.
Ao final, o magistrado Geraldo Amorim determinou que, após o trânsito em julgado do processo, os históricos dos policiais militares sejam atualizados. Os réus também não precisarão arcar com as custas processuais já que foram absolvidos.
Matéria referente ao processo nº 0707669-78.2013.8.02.0001