Saúde

Chegada do outono aumenta casos de alergias respiratórias

Médica do Hapvida NotreDame Intermédica explica que rinite e asma são as doenças mais comuns nesta época do ano; saiba como prevenir

Ascom Hapvida

Dra. Gisele Casado

Espirros, coriza, obstrução nasal, coceiras no nariz, ouvido e garganta, tosse e falta de ar são alguns dos sintomas mais comuns das alergias respiratórias, caracterizadas por uma resposta exagerada do sistema imunológico ao contato com substâncias externas que afetam as vias aéreas.

A chegada do outono, que começou oficialmente nesta segunda-feira (20), contribui para o aumento dos casos de algumas patologias, como rinite e asma, que são as doenças mais comuns nesta época do ano. A alergista e imunologista do Hapvida NotreDame Intermédica, Dra. Gisele Casado, explica porque isso ocorre.

“O tempo mais seco e frio atua como fator irritativo da mucosa nasal. Além disso, no outono, temos uma maior presença de agentes alergênicos que podem desencadear as alergias, como ácaros, poluição, pólen, queda brusca de temperatura e até pelos de animais”, diz.

Crianças e idosos são os mais afetados

A médica afirma que qualquer pessoa pode ser acometida pelas alergias respiratórias, mas elas tendem a ser mais comuns em pacientes com predisposição genética ou que possuem maior sensibilidade à resposta imunológica.

“Não há diferença entre os sexos, o que quer dizer que tanto homens quanto mulheres são igualmente afetados. No entanto, temos que ter atenção especial às crianças e aos idosos, porque são eles que geralmente evoluem para quadros graves das doenças”.

Sem febre

Dra. Gisele Casado chama atenção para a importância de perceber os sintomas, já que as alergias respiratórias, ao contrário do que muitos pensam, não provocam febre. “Por isso, é muito importante estar atento e não confundir os sintomas com os do coronavírus, que pode provocar febre alta e outras reações, como perda do olfato e paladar, por exemplo”.

Para a prevenção, a alergista recomenda os seguintes cuidados: evitar locais fechados, aglomerações, lavar a mãos com frequência ou usar álcool para higienizá-las, vacinar-se contra a gripe e realizar o controle ambiental para evitar o contato direto com poeira e mofo.

“Com medidas simples, é possível evitar as doenças alérgicas e cuidar da saúde. Lembrando que, em caso de crise, a recomendação é que o paciente seja rigorosamente submetido ao acompanhamento médico”, reforça a especialista.