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Ex-atriz mirim abre loja após vender doces na rua e diz que 80% da sua renda hoje vem da gastronomia

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Julia Palmeira, que quando criança atuou nas novelas Maria Esperança e Seus Olhos, produz cerca de 40 entrelaçados de chocolate por semana para a sua loja de doces on-line. A ex-atriz mirim, atualmente com 26 anos, conta que encontrou na gastronomia uma forma de ter mais estabilidade profissional e poder passar mais tempo ao lado da filha, Camila.

“Sempre amei cozinhar e inventar coisas novas. Quando meus pais foram morar na Bahia, tive que morar sozinha em São Paulo. Comecei a vender doces na rua para complementar a renda, mas só durante a pandemia percebi que aquilo era o que eu devia estar fazendo o tempo todo, que essa era a minha verdadeira função na vida. O lado B sempre foi o lado A e eu não sabia”, conta ela sobre a loja Miss Cake.JP.

“Eu me preocupo com a instabilidade financeira do futuro! Trabalho hoje para poder ter e dar uma boa vida a minha filha. Morando sozinha logo cedo, tive que correr atrás de muita coisa, tinha o suporte de amigos e família, mas quando comecei na confeitaria, foi o que me ajudou a superar essa fase. Agora posso dizer que vivo da confeitaria”, continua.

Atualmente, 80% de sua renda vem da venda dos doces. “Decidi investir nisso, pois percebi que era algo que me fazia muito bem, trazia felicidade e paz a minha vida, e me permitia estar mais presente para a minha família. A venda de doces representa a maior parte da minha renda, algo em torno de 80%”, explica ela, que ainda conta com quatro funcionários e a “ajuda” da filha.

“Ela me acompanha na produção e se diverte na cozinha. Tento conciliar toda a rotina materna também com os horarios de trabalho, para ter ela sempre perto de mim. Todo o meu esforço no trabalho é pela minha família”, ressalta.

No entanto, Julia não deixou a atuação totalmente de lado. Recentemente, ela participou de uma adaptação do clássico Romeu e Julieta e também de diversas peças infantis em São Paulo. “Atualmente não é algo que priorizo, porém quando o palco chama eu sempre volto”, garante.