Outros grupos que investigam crimes cibernéticos no Brasil se colocaram à disposição para auxiliar nas apurações. Quatro crianças morreram durante ataque, que aconteceu na quarta-feira (5).
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e o serviço de segurança diplomática dos Estados Unidos se reuniram para somar forças às apurações envolvendo o ataque a uma creche de Blumenau, em Santa Catarina, onde quatro crianças foram mortas na quarta-feira (5).
Segundo o Grupo de Investigação de Crimes Cibernéticos (CyberGaeco) do MPSC, o Consulado Americano informou que vai viabilizar o contato dos investigadores com plataformas digitais sediadas nos Estados Unidos.
A reunião, que aconteceu de forma remota, teve participação da coordenação do CyberGaeco do Rio Grande do Sul. A força-tarefa do MP em São Paulo também se comprometeu a auxiliar nas investigações, conforme o MPSC.
O trabalho em conjunto, segundo o Ministério Público de Santa Catarina, busca identificar possíveis outros usuários que usam plataformas digitais para estimular, propagar ou planejar ataques do tipo.
O suspeito de assassinar as quatro crianças teve a prisão preventiva decretada pela Justiça em audiência de custódia na tarde de quinta-feira (6).
O que é o CyberGaeco?
O CyberGaeco é uma força-tarefa especializada formada por integrantes do MPSC, das polícias Militar, Civil e Penal e do Corpo de Bombeiros Militar para o combate e enfrentamento de delitos praticados através de ambientes virtuais.
O crime
O ataque ocorreu na creche Cantinho Bom Pastor, que fica na rua dos Caçadores, no bairro Velha. A unidade de ensino particular atende mais de 200 crianças. As vítimas tinham entre 4 e 7 anos de idade.
Segundo a polícia, o assassino pulou o muro da creche e iniciou o ataque com uma machadinha. As vítimas foram atingidas na região da cabeça.
Após a ação, ele se entregou no Batalhão da PM. O suspeito tem passagens na polícia por porte de drogas, lesão e dano, segundo a Polícia Civil.
Na quinta-feira (6), o assassino teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. A decisão que o mantém na cadeia por tempo indeterminado ocorreu em audiência de custódia.
Quem são as vítimas
Bernardo Cunha Machado: 5 anos
Bernardo Pabst da Cunha: 4 anos
Larissa Maia Toldo: 7 anos
Enzo Marchesin Barbosa: 4 anos