Em audiência na Câmara dos Deputados, Camilo Santana descartou fazer investimentos na militarização de escolas. Ministro comentou ainda as polêmicas envolvendo o Novo Ensino Médio e o Enem.
Em audiência na Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Camilo Santana, comentou nesta quarta-feira (12) os ataques recentes a professores e alunos em São Paulo, Goiás e Santa Catarina e defendeu fortalecer “um grande programa psicossocial” para as escolas do país. Ele descartou ainda fazer investimentos na militarização de colégios.
📊 Contexto: Nas últimas semanas, os ataques a duas escolas e a uma creche causaram comoção nacional e mobilizaram autoridades a discutir medidas para coibir a violência. Policiais, catracas e detectores de metal são algumas das alternativas em debate. Também foi criado um grupo, coordenado pelo MEC, para, em até 90 dias, propor soluções.
Durante a audiência na Comissão de Educação, Camilo Santana falou também sobre o Novo Ensino Médio e reiterou a necessidade de se fazer ajustes no programa, que está com o cronograma de implementação suspenso temporariamente.
Ele afirmou ainda estar preocupado com a realização do Enem em 2024, que não será mais no modelo novo e seguirá o formato atual.
Violência nas escolas
“[Sobre] Essa questão da saúde mental, é fundamental termos equipes de apoio nas escolas públicas e privadas desse país”, afirmou.
“Esse não é um problema simples. O que está acontecendo nas escolas reflete a realidade da nossa sociedade. De estimulo ao ódio, à intolerância, à violência, ao armamento”, disse.
Escolas cívico-militares
Novo Ensino Médio
“A aplicação do Novo Ensino Médio tem diferença entre estados e entre escolas públicas e privadas. Portanto, há uma preocupação enorme em relação ao Enem, que já havia uma previsão para o novo Enem em 2024”, afirmou.