Jovem, de 22 anos, usou rede social para propagar imagens dos artistas feitas para laudo pericial do IML. 'Imagens foram obtidas de forma ilegal e distribuídas de forma indiscriminada na internet', diz Polícia Civil.
O suspeito de divulgar fotos de Marília Mendonça, Cristiano Araújo e Gabriel Diniz após a morte foi preso nesta segunda-feira (17), em Santa Maria, no Distrito Federal. De acordo com a Polícia Civil, o jovem, de 22 anos, usou rede social para propagar imagens dos artistas.
As investigações apontam que as imagens foram obtidas de forma ilegal e distribuídas de forma indiscriminada na internet. A prisão foi realizada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), durante operação para reprimir crimes praticados na internet.
A ação faz parte de uma investigação realizada pela Operação Fenrir que visa identificar administradores de perfis em redes sociais que divulgaram e compartilharam fotos e vídeos do corpo de artistas feitas para o laudo pericial no Instituto de Medicina Legal (IML).
No Brasil, a pena para quem pratica o crime de vilipêndio de cadáver pode ser de detenção de 1 a 3 anos e pagamento de multa, conforme previsto no art. 212 do Código Penal.
Vazamento das fotos de Marília Mendonça
Na última quinta-feira (13), a assessoria de imprensa de Marília Mendonça informou que houve vazamento de fotos do inquérito policial que investigou a morte dela. A cantora morreu novembro de 2021, após um acidente de avião em Minas Gerais.
O advogado que representa a família, Robson Cunha, disse que ficou indignado com o material divulgado e disse que é “inconcebível que documentos exclusivos de um inquérito policial que corre em sigilo e com restrições de acessos tenham sido divulgados de forma irresponsável, desumana e criminosa”.
Ele disse ainda que, desde a morte da cantora, trabalhou incansavelmente para que esse tipo de situação não acontecesse. O advogado falou ainda que o Estado é o responsável pela guarda e proteção dessas informações.