Polícia

PC pede que familiares de servidor público morto na Lagoa Mundaú registrem Boletim de Ocorrência

A Polícia Civil de Alagoas, através do delegado Nivaldo Aleixo,  titular do 3º Distrito Policial, esclareceu nesta segunda-feira, 17, as circunstâncias nas quais a morte do servidor público Karlisson Monteiro, de 38 anos, ocorrida na Lagoa Mundaú, no bairro do Pontal da Barra, em Maceió, poderá ser investigada.

Aleixo, que seria o responsável natural por instaurar o inquérito neste caso, por causa da localização onde o fato ocorrido no último sábado (15), aconteceu, explicou que os trâmites legais exigem que familiares da vítima registrem Boletim de Ocorrência para que a investigação se inicie. O prazo final para tal procedimento é nesta terça-feira (18), pelo horário da manhã.

Ascom Seprev/AL

Karlisson Monteiro, de 38 anos

Caso isto não ocorra, a Polícia Civil não deixará de buscar a verdade sobre as circunstâncias nas quais a morte se deu, mas o caminho será diferente. Partirá da autoridade policial a intimação de testemunhas e pessoas de interesse que possam ajudar a elucidar a dinâmica dos fatos.

Karlisson fazia um passeio de lancha com amigos e familiares quando a boia em que estava sendo puxado foi arremessada e ele colidiu contra uma das vigas de sustentação da ponte Divaldo Suruagy. De acordo com testemunhas, ondas formadas pela embarcação que puxava a boia onde Karlisson estava juntamente com ondas de outras embarcações que transitavam na região foram as responsáveis por jogar a vítima.

Ele chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Geral do Estado (HGE), no Trapiche, mas não resistiu a hemorragia e as múltiplas fraturas e morreu na noite de sábado na unidade de saúde.

“Como houve uma morte eu, como autoridade responsável, preciso esclarecer a morte e serei cobrado pela Justiça. Foi uma morte. precisamos tomar conhecimento se foi acidente ou não, quem estava pilotando, se houve consumo de álcool. Independente do procedimento, será investigado do mesmo jeito”, explicou o delegado em entrevista à TV Pajuçara.

O delegado esclareceu ainda que como ocorreu em meio aquoso, após início das investigações uma perícia precisará ser feita pela marinha e o resultado anexado ao inquérito ou Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), a depender de como seja classificado o caso.