Polícia

Marinha começa a investigar acidente que matou servidor público

Sinistro aconteceu no último sábado (18) em um trecho na lagoa Mundaú, no bairro do Pontal da Barra

Ascom Seprev/AL

Karlisson Monteiro, de 38 anos

A Marinha do Brasil começou a apurar as circunstâncias envolvidas na morte do servidor público Karlisson Monteiro de Almeida, de 38 anos, ocorrida no último sábado (15), na Lagoa Mundaú, no bairro do Pontal da Barra. A vítima estava em uma boia puxada por uma lancha que acabou sendo foi arremessada e colidindo contra uma das vigas de sustentação da ponte Divaldo Suruagy.

Ele chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Geral do Estado (HGE), no Trapiche, mas não resistiu a hemorragia e as múltiplas fraturas e morreu na noite de sábado na unidade de saúde.

A Polícia Civil já havia comunicado durante a semana que abriu investigação criminal para apurar as circunstâncias da morte. Um equipe de investigadores, sob comando de um delegado, já foi designada para obter os esclarecimentos necessários para a família e sociedade.

Os trabalhos acontecem mesmo sem a abertura de Boletim de Ocorrência por parte de parentes do servidor morto, que definiram o fato como ‘acidente’ e ‘fatalidade’.

No início da semana o delegado Nivaldo Aleixo, titular do 3º Distrito Policial, já havia se pronunciado e explicado que independente do desejo da família, o fato precisaria ser apurado. Os resultados obtidos podem indicar a necessidade de maior fiscalização e orientar sobre práticas perigosas no futuro.

Oficiais da Marinha vão analisar o local onde o acidente ocorreu, bem como a embarcação que puxava a boia no momento do sinistro. Eles estiveram também no Hospital Geral do Estado (HGE) para obter mais detalhes sobre  atendimento prestado à vítima e sua condição de saúde ao entrar na unidade. Um laudo deve ser produzido no final do processo, mas o tempo para sua entrega não foi informado.

Mortes na Lagoa Mundaú

Esta é a terceira morte em acidentes ocorridos na lagoa Mundaú em dois meses. Em fevereiro José Benedito dos Santos e José Cícero dos Santos morreram quando a embarcação na qual eles estavam foi atingida por uma moto aquática pilotada por um policiail militar de Pernambuco. Ele não tinha autorização para conduzir aquele tipo de veículo. O empresário Joel Juvêncio também ficou ferido na situação.

Após o episódio, pescadores chegaram a protestar para pedir mais segurança para quem trafega no local. Os manifestantes bloquearam o fluxo de embarcações no local, perfilando embarcações em um trecho da Lagoa e mostrando cartazes em que pedem às autoridades medidas que evitem novos acidentes para que eles possam trabalhar com tranquilidade.