Partidos contemplados com ministérios racharam e entregaram menos votos que siglas independentes, como o Republicanos.
A aprovação do requerimento de urgência para a tramitação do PL das Fake News, na Câmara dos Deputados, animou a oposição ao governo federal, que vê margem para impedir a aprovação do mérito da proposta, cuja análise está prevista para a terça-feira, 2, mas expôs, mais uma vez, a dificuldade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em formar uma base sólida de apoio no Congresso Nacional.
O placar da votação, inclusive, mostrou uma peculiaridade: o Republicanos, ligado à Igreja Universal, que se diz independente, entregou mais votos favoráveis ao requerimento do que MDB, PSD e União Brasil, partidos contemplados com três ministérios, em mais um recado explícito de insatisfação de algumas legendas com o Executivo federal.
Para evitar um levante no Parlamento, segundo apurou o site da Jovem Pan, o Planalto quer acelerar a liberação de verbas extras aos parlamentares, em um acordo costurado ainda no ano passado, que prevê a possibilidade de os congressistas indicarem recursos a ações ministeriais em suas bases eleitorais.