O subtenente da reserva da Polícia Militar do Espírito Santo e dono de um clube de tiro, Antônio Augusto Blank, de 58 anos, assassinado com dois tiros de fuzil no peito na manhã deste domingo (30), ao parar o carro em um semáforo, em Araçás, Vila Velha, na Grande Vitória, estava segurando uma pistola 9 milímetros municiada com o dedo no gatilho quando foi encontrado morto por socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-192).
De acordo com a Polícia Militar, com a informação de que uma ocorrência de disparo de arma de fogo estava em andamento, o Samu-192 foi acionado e quando a equipe médica chegou ao local encontrou o militar morto com a arma em uma das mãos.
“A equipe médica constatou que a vítima estava segurando uma arma e com o dedo no gatilho. O armamento foi retirado da mão da vítima e levado para a delegacia”, informou a PM.
No carro da vítima também foi encontrada munição de grosso calibre e aproximadamente R$ 8 mil em dinheiro.
No momento do crime, por volta de 5h30, Antônio Augusto Blank, seguia para um campeonato no seu clube de tiro, em Bubu, Cariacica, também na Grande Vitória, acompanhado de um amigo, que é instrutor de tiro, quando parou em um semáforo da rodovia Darly Santos.
De acordo com testemunhas, um suspeito saiu de um veículo que estava estacionado na rua Buenos Aires, andou em direção ao carro da vítima e atirou contra o veículo, fugindo em seguida. O amigo da vítima, que estava no banco dianteiro do passageiro não ficou ferido.
Parte da área da rodovia onde o assassinato aconteceu foi isolada. Peritos e investigadores da Polícia Civil estiveram no local.
Parentes e amigos da vítima também estiveram no local, mas não quiseram falar com a reportagem.
O corpo de Antônio Augusto Blank foi encaminhado ao Departamento Médico Legal (DML) de Vitória.
O caso será investigado pela Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha. A Polícia Civil informou que outras informações não serão divulgadas, no momento, para não atrapalhar as investigações. Disse ainda que a população pode denunciar e fornecer mais informações sobre o crime por meio do Disque-denúncia (181).
Nenhum suspeito tinha sido preso até a publicação desta reportagem.