Funcionários da empresa Equatorial Energia se envolveram em uma confusão durante uma inspeção em uma residência localizada na cidade de São Luís do Quitunde, região norte de Alagoas.
Em um vídeo, que circula pelas redes sociais, é possível observar dois funcionários da empresa sendo hostilizados por populares. Na confusão, um deles chega a levar um tapa no rosto de uma mulher.
Após o episódio, as vítimas procuraram a delegacia da região para a confecção do boletim de ocorrências. Por meio de nota, emitida nesta segunda-feira, 08, a Equatorial Energia informou o caso aconteceu na última quinta-feira (04) quando os trabalhadores foram impedidos de realizar uma inspeção em uma unidade consumidora.
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A empresa disse ainda que está acompanhando de perto as investigações com o intuito de garantir que os trabalhadores exerçam suas atividades profissionais com segurança e dignidade.
A Distribuidora ressaltou ainda que as inspeções são feitas de forma rotineira com o objetivo de assegurar a qualidade no fornecimento de energia.
Confira nota da Equatorial:
A Equatorial Alagoas informa, que tomou conhecimento da agressão feita à colaboradores da empresa, na última quinta-feira (04), ao serem impedidos de realizarem o serviço de inspeção em uma unidade consumidora localizada no município de São Luís do Quitunde.
Um Boletim de Ocorrência (B.O) foi registrado sobre o caso e a Distribuidora ressalta que inspeções são feitas de forma rotineira com o objetivo de assegurar a qualidade do fornecimento e a segurança das instalações, e que os equipamentos de propriedade da concessionária devem estar acessíveis, conforme estabelece a Resolução 1000 da Aneel.
A empresa presta sua solidariedade à equipe técnica e vai acompanhar de perto as investigações repudiando qualquer tipo de intimidação com o intuito de garantir aos trabalhadores que exerçam suas atividades profissionais com segurança e dignidade.
Segunda versão
Em vídeos publicados na redes sociais, o casal acusado das agressões afirmou que a confusão começou depois de os técnicos cobrarem propina de cerca de R$2 mil para não aplicar multa sobre suposta irregularidade encontrada na rede elétrica da residência da família.
Eles contam ainda que as agressões físicas começaram após o filho do casal, de 14 anos, ter sido alvo de ameaça por um dos funcionários da concessionária e que também registraram boletim de ocorrência contra os homens por lesão corporal, tentativa de extorsão e ameaça.
De acordo com esta versão, os vídeos que circulam nas redes sociais teriam sido filmados por outra equipe da equatorial e teriam flagrado apenas a parte final da situação conflituosa.