Política

Defesa pede revogação da prisão de Mauro Cid

A defesa do tenente-coronel Mauro Cid pediu nesta terça-feira (9) a revogação da prisão preventiva decretada pelo Supremo Tribunal Federal.

Os advogados argumentam que a soltura do militar não oferece risco para as investigações sobre um esquema de falsificação de cartões de vacina. Caso o Supremo não derrube a prisão, a defesa requer a substituição por medidas cautelares menos gravosas.

Ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid foi preso na semana passada.

Investigação da Polícia Federal apura a inclusão de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde sobre a vacinação do então presidente da República, assessores e da família do próprio Mauro Cid. A PF fez busca a apreensão na casa de Bolsonaro e levou o celular do ex-presidente.

Mauro Cid foi indiciado pela PF no Supremo por ter atuado com Bolsonaro numa live que associou falsamente a vacina contra a covid ao risco de desenvolver Aids.

Em outra frente de apuração, Mauro Cid também é investigado no STF junto com Bolsonaro no inquérito que apura o vazamento de dados sigilosos para atacar o sistema eleitoral.

Nesse caso, a PF indiciou o tenente-coronel pelo crime de divulgação de documento sigiloso. Nessa investigação sobre a divulgação de documento sigiloso o STF autorizou quebra de sigilos de dados de mensagens que serviram de base para a apuração sobre os documentos falsos.

Há ainda uma apuração sobre transações financeiras realizadas pelo ex-ajudante de ordens para a família Bolsonaro.