As crianças que morreram em um incêndio ocorrido na madrugada deste domingo, 14, em uma residência no Centro de Canapi, a 254 quilômetros da capital, foram identificadas extraoficialmente. As vítimas são os irmãos Aylla Ludmyla Silva de Jesus, Davy Lucas Silva de Jesus, e as irmãs Maria Aylla Alves Oliveira Silva e Ariela. A Prefeitura de Canapi decretou luto oficial pela morte das crianças.
As primeiras informações dão conta que as crianças dormiam em um quarto da residência, quando se iniciou o incêndio, supostamente a partir de um curto circuito em um ventilador. Duas crianças são filhas de um pastor evangélico, que deixou os filhos sob os cuidados de um casal amigo. RELEMBRE AQUI.
Questionado pela imprensa, o Corpo de Bombeiros informou que não foi acionado para atuar na ocorrência. Posteriormente, no entanto, uma guarnição foi encaminhada ao local para avaliar a estrutura da casa onde ocorreu o incêndio. A corporação informou, por meio da assessoria, que descartada a necessidade de demolição das paredes e teto do imóvel.
A Polícia Civil de Alagoas que foi instaurado inquérito para investigar as circunstâncias do incêndio que resultou na morte das quatro crianças. O caso será investigado pelo delegado Daniel Mayer, titular do 30º Distrito Policial de Canapi.
POLÍCIA CIENTÍFICA
O Instituto Médico Legal de Arapiraca confirmou na manhã de hoje (15), que as quatro crianças vítimas do incêndio em uma residência no município de Canapi não foram identificadas oficialmente. Devido ao estado dos corpos, o processo de identificação se dará por meio do exame de DNA Forense.
O perito médico legista Silvio Nunes, chefe especial do IML de Arapiraca, explicou que os exames de necropapiloscopia e de odontolegal ficaram prejudicados e inviabilizados neste caso. Por esse motivo, o órgão precisou adotar as medidas necessárias para a realização do exame de DNA.
“Coletamos amostras biológicas dos corpos das crianças, e conversamos com os pais sobre a necessidade do exame para liberação dos cadáveres. Mas, como eles estavam muito abalados com a tragédia, ficaram de retornar ao IML de Arapiraca nesta terça-feira para fornecer material genético para o confronto do DNA”, explicou o doutor Silvio Nunes.
As amostras biológicas dos cadáveres das quatro crianças e dos genitores serão encaminhadas para o Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística que será responsável pelo exame de DNA. Enquanto aguardam os resultados das análises laboratoriais, os corpos ficaram conservados no IML.