O acusado de matar com três tiros o agricultor, Givaldo Aureliano da Silva, na frente da filha, no dia 5 de abril de 2015, no Sítio Lagoa do Félix, situado na zona rural do município de Igaci, foi condenado a 15 anos de prisão por homicídio qualificado.
Os jurados acataram na integralidade a tese apontada pela Promotoria de Justiça e aplicaram a pena a Vanderson Costa da Silva.
Durante o julgamento, o promotor de Justiça Kleytionne Sousa lembrou que, de forma fria e calculista, Vanderson Costa da Silva, que havia discutido com Givaldo Aureliano um ano antes de planejar o seu assassinato, aproximou o carro da vítima e a chamou para perto, desferindo os tiros quando ela chegou.
“Ele premeditou o crime e praticou o homicídio sem que Givaldo pudesse se defender. A vítima foi pega de surpresa e morreu na hora, deixando esposa e três filhos completamente desamparados”, detalhou.
“Para além disso, é preciso destacar também que o réu sequer pensou na criança que estava perto da cena do crime e viu o pai ser assassinado. Givaldo Aureliano da Silva foi morto com três tiros, um no tórax, outro no rosto e, por fim, um terceiro na mão”, completou o promotor de Justiça.
Condenação – Durante todo o julgamento, Kleytionne Sousa sustentou a acusação de homicídio qualificado. Durante os debates, ele alegou que o réu cometeu homicídio qualificado pelo motivo que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido, tendo, os jurados, acolhido, na integralidade, a tese defendida pelo Ministério Público. “A condenação não traz de volta o ente querido, mas, dá a sociedade e aos familiares o sentimento de que a Justiça dos homens foi realizada”, disse o promotor.