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Casal gay denuncia bombeiro militar por agressão

Um casal denunciou um bombeiro militar por agressão, na última quinta-feira (15), em Vicente Pires, no Distrito Federal. Segundo os relatos, o homem também teria agredido a namorada. O caso foi registrado como lesão corporal, ameaça e homotransfobia.

A confusão aconteceu após o estudante Jeórginys Vinícius Batista da Rocha, de 22 anos, sair de um bar com o namorado e uma amiga, que estava acompanhada do bombeiro, de 33 anos. As agressões teriam acontecido no condomínio onde mora o homem.

O namorado de Jeórginys gravou o momento. Nas imagens, os dois trocaram socos e chegaram a cair no chão.

“Para! Você vai responder processo”, diz um dos homens no vídeo.

 

Em nota, o Corpo de Bombeiros disse que está analisando a situação. A corporação afirma ainda ser contrária “a qualquer forma de violência, seja física, verbal ou psicológica, bem como condutas inadequadas aos preceitos da moral e dos bons costumes”.

O estudante conta que ficou ferido nas costas, no braço, nas mãos e na cabeça, além de ter os óculos e um carregador de celular quebrados durante a briga. A namorada do bombeiro militar tentou apartar a confusão, mas também foi agredida com empurrões, socos e xingamentos, segundo relatos. Ela não quis comentar o caso.

Agressões

 

Estudante da UnB teve o óculos quebrado ao ser agredido por bombeiro militar do DF — Foto: Arquivo pessoal

Na noite de 15 de junho, Jeórginys Vinícius Batista da Rocha foi com o namorado a um bar, em Águas Claras, encontrar com uma amiga do casal. A jovem estava acompanhada do namorado, um bombeiro militar de 33 anos.

De acordo com o estudante, a amiga e o bombeiro brigaram no bar. Depois disso, conforme Jeórginys, o militar foi embora sem pagar a conta, no valor de R$ 214. Mais tarde, o estudante, o namorado dele e a amiga foram embora juntos.

“No caminho, minha amiga quis ir até a casa do namorado para tentar conversar com ele. Quando chegamos lá, ela entrou na casa e eles começaram a discutir. Durante a briga, ele começou a xingar e falar palavras homofóbicas. Quando ele percebeu que a gente esta lá fora, ele saiu surtado e começou a bater na gente”, conta Jeórginys.

Segundo Jeórginys, os três saíram da casa do bombeiro e foram até a delegacia para registrar a ocorrência. Na 38º DP, em Vicente Pires, eles fizeram o registro de lesão corporal, ameaça e homotransfobia.