Indagada pelos psicólogos e assistentes sociais sobre o por quê de estar sozinha, a garota chegou a dizer que os pais dela já eram falecidos e que, sem mais nenhum familiar a quem pudesse recorrer, vivia nas ruas da capital.
Desconfiada da versão dada pela menor, os profissionais do Social do Ronda no Bairro continuaram a conversa com a menina até que ela contou a verdade e alegou que fugiu de casa porque era vítima de maus tratos e agressões da própria mãe.
“Fomos acionados para atender essa demanda de uma criança de apenas 7 anos sozinha em um shopping aqui da cidade, com medo, desamparada, e que, naturalmente, teve dificuldade de falar sobre os motivos que a levaram a fugir de casa. Ela também não conseguiu nos dizer qual o endereço dela, mas chegou a dizer que a mãe, além das agressões, é usuária de maconha. Depois do processo de entendimento da situação, fizemos contato com o Conselho Tutelar da Região XIII, que conduziu a menor para o Abrigo Luzinete Soares de Almeida”, destacou a psicóloga Kelcy Ferreira.
O Conselho pasa a investigar o caso.