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Bruna Griphao tenta superar ‘síndrome do impostor’ para se lançar na música após ‘BBB’

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Bruna Griphao já pensava em ser cantora antes do “BBB23”. Mas o convite para participar do programa foi o empurrão que faltava para dar início ao plano.

“A música sempre esteve presente na minha vida, mas eu sentia uma certa síndrome de impostor, sabe? Falava: um dia eu vou, um dia eu vou, e nunca ia”, conta ela ao g1.

A síndrome citada por Bruna é uma condição psicológica de pessoas com tendência a criar uma percepção de incompetência sobre si mesmas, um comportamento que geralmente leva á autossabotagem.

Conhecida pela carreira de atriz — ela fez as novelas “Avenida Brasil”, “Nos tempos do imperador”, entre outras –, a ex-sister precisou da ajuda de uma amiga para enxergar no “BBB” a chance de realizar o sonho musical.

“Eu falei pra ela: ‘Vou entrar no BBB e, depois, quero começar a cantar”. E ela disse: ‘Por que você não faz isso agora? Tem alguma coisa aí?'”

Bruna tinha a música “Queimar”, que ela mesma compôs “em um momento difícil da vida”, segundo descreve. A letra fala sobre acreditar em alguém e se decepcionar.

O lançamento aconteceu em maio, foi o segundo da carreira musical de Bruna. Enquanto ela ainda estava no “BBB”, saiu “Bandida”, mais dançante e sensual.

“Lembro que fiquei com vergonha quando li a letra de ‘Bandida’. Tem coisas tipo ‘vou rebolar no seu colo’. Desculpa, pai!”

A estratégia da carreira
Para traçar sua estratégia, Bruna recebeu a ajuda de Kamilla Fialho, empresária conhecida do funk por já ter trabalhado com Anitta, Kevin O Chris e MC Rebecca. Ao time, também se juntaram os produtores Thiaguinnobeat, com parcerias com Dennis DJ e Melim no currículo, e LK, da banda 3030.

Divulgar primeiro uma faixa mais animada foi parte do planejamento elaborado pela equipe. Bruna entraria no “BBB” com a roupa que usa no clipe, mas o look foi vetado pela produção do reality, por fazer barulho e interferir no som do microfone.

Mesmo assim, o “BBB” ajudou a alavancar “Bandida”. Na época do lançamento, em fevereiro, a reação da então sister ouvindo sua música em uma festa dentro da casa, pela primeira vez, viralizou nas redes.

O que não deu pra prever foram as reações de Bruna à pressão do confinamento, associada às incertezas do investimento em uma carreira nova — tudo ao mesmo tempo. “Eu pirei”, lembra.

“Foi um mix muito grande de sentimentos. Mas tentei me reorganizar. Pensar: calma, bora que vai dar tudo certo.”

Pronta para as críticas
Hoje, ela ainda lida com a insegurança. “Por exemplo, quando cantei no ‘TVZ’ [programa do Multishow], ainda fiquei meio: meu Deus!”

“Qualquer crítica deixa a gente insegura, mas é normal, tenho que me acostumar porque essa é a carreira que escolhi. Preciso estar pronta para receber críticas.”

Bruna já tem mais uma música gravada, em parceria com o DJ WC no Beat, próximo de MC Cabelinho, Hariel, Orochi e outros nomes importantes do funk e do trap. Ainda não há previsão de lançamento.

Fazendo aulas de canto e montando um repertório para shows, ela se dedica agora a entender sua identidade como cantora. “Estou depositando meu tempo na música, para estudar, entender o que quero fazer, como quero me portar como artista musical.”