Maceió

Clínica veterinária é interditada por fazer cirurgias clandestinas e usar medicamentos vencidos

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Uma clínica veterinária localizada no bairro de Jaraguá foi interditada nesta terça-feira, 25, por apresentar diversas irregularidades sanitárias.

Após denúncias de que animais estavam sofrendo maus-tratos no local, uma operação – composta pela Delegacia de Crimes Ambientais e Proteção Animal, pelo Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), pela Vigilância Sanitária de Maceió (Visa), pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) e pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) – foi montada, resultando na interdição do local.

Segundo informações do delegado Robervaldo Davino, titular da Delegacia de Crimes Ambientais, três tutores de cães prestaram queixa contra a clínica veterinária alegando que seus animais tinham adquiridos problemas de saúde após serem submetidos a intervenção cirúrgica no local. “Tudo originou de três inquéritos que estão em curso. Estas pessoas tiveram seus animais submetidos a procedimentos cirúrgicos e eles ficaram com problema na saúde. Instauramos inquérito policial e iniciamos as investigações. Hoje, fizemos esta grande operação”, disse o delegado.

Durante a inspeção, os órgãos constataram condições precárias de higiene. Foram flagrados ainda medicamentos vencidos há pelo menos três anos, resíduos com destinação irregular e realização de cirurgias veterinárias clandestinas.

Após o flagrante, a proprietária da clínica e o veterinário responsável foram conduzidos à Central de Flagrantes, no Farol, para os procedimentos cabíveis. Ainda conforme dados do delegado, o veterinário já responde a outros processos por maus-tratos.

O local foi interditado pelo IMA e pela Visa. A multa recebida pela clínica varia entre R$ 180,00 a 19 mil reais, a depender da gravidade das denúncias apuradas ao longo do processo.

“A clínica tem 15 dias para apresentar defesa prévia perante a Vigilância Sanitária de Maceió, no sentido de reabrir o local, o que acredito que não aconteça, devido ao volume e a gravidade das denúncias que motivaram os órgãos a fazer essa interdição”, informou Airton Santos, chefe especial da Visa.

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