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Polícia prende 4 suspeitos em MG pelo assassinato do médico encontrado morto amarrado

Médico foi encontrado morto com os pés e mãos amarrados — Foto: Redes sociais/Reprodução

A Polícia Civil prendeu quatro pessoas no município de Pará de Minas (MG), na manhã desta segunda-feira (7), suspeitas de matar Gabriel Rossi, 29. O médico foi encontrado com sinais de asfixia, com as mãos e pés amarrados, na quinta-feira (3).

De acordo com a polícia, os suspeitos serão levados para Dourados na terça-feira (8), quando também serão divulgadas mais informações.

A prisão foi feita em parceria com a Polícia Civil de Dourados(MS), Polícia Rodoviária Federal (FDR) e Polícia Civil de Minas Gerais.

Entenda o caso
Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, foi encontrado morto em uma casa de Dourados (MS) – a 232 quilômetros de Campo Grande – na manhã de quinta-feira (3). O médico, que estava desaparecido há uma semana, foi encontrado com os pés e mãos amarrados em cima de uma cama. Exame necroscópico revelou que a morte foi por asfixia e provável estrangulamento.

Ele morava em um apartamento em Dourados, mas a casa em que ele foi encontrado morto era de aluguel de temporada.

Conforme apurado pelo g1, o imóvel onde o corpo foi encontrado foi alugado através de um aplicativo na semana passada, por um período de 15 dias. O proprietário da residência informou que na noite do dia 27 de julho, dois homens chegaram a pé no imóvel para pegar as chaves e iniciar a locação.

Mensagens enviadas do celular de Gabriel, das quais o g1 teve acesso, mostram uma pessoa relatando que estava sendo ameaçada e pedindo dinheiro para amigos do médico. De acordo com a Polícia Civil, o aparelho continuou sendo usado após ele desaparecer, no dia 26 de julho, em Dourados (MS).

Na quinta-feira quinta, uma mulher que mora ao lado da residência onde Gabriel foi encontrado, ligou para a polícia e relatou que o carro do médico estava há cerca de uma semana estacionado em frente ao local. De acordo com a moradora, moscas começaram a invadir a casa dela, além dela sentir um mau odor vindo da direção da casa vizinha.

Segundo a polícia, o corpo já estava em decomposição, o que indica que a morte ocorreu há vários dias. Gabriel ainda usava o uniforme que os médicos utilizam no Hospital da Cassems, conhecido como scrubs hospitalar.

Natural do Rio Grande do Sul, Gabriel se formou em março deste ano pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e trabalhava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na Cassems e no Hospital da Vida.