Depois de muita espera, Fernando Diniz enfim estreará como técnico da seleção brasileira nesta sexta-feira (8), às 21h45 (de Brasília), contra a Bolívia. Chegando como interino, o comandante parece ter o apoio dos jogadores. E alguns preferem nem tratá-lo como um interino.
Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (6), Casemiro destacou que vê Diniz como técnico da Copa do Mundo e pediu mais respeito sobre os rumores de que Carlo Ancelotti chegará em 2024.
“Quando o Ramon me ligou, falei para ele que o trataria como se fosse o treinador da Copa do Mundo. O respeito ao Ramon já era como um treinador. Meu pensamento com o Diniz é o mesmo. É um treinador que está à frente hoje. Nós sabemos as notícias que vocês sabem [sobre o Ancelotti]”, disse.
“É um grande treinador, vitorioso, porém tem contrato com o Real Madrid. É uma falta de respeito falar do Ancelotti aqui dentro. Temos um treinador que é o Diniz e o respeitamos como se fosse nosso treinador para a Copa do Mundo”, completou.
Capitão da seleção, Casemiro ainda elogiou a forma como Diniz fala sobre trazer alegria de jogar para os atletas.
“Nós sabemos que cada treinador tem a sua filosofia, sua qualidade e forma de jogar. O Diniz já está nos mostrando vídeos, está se comunicando bastante com a gente para passar o jeito que ele gosta de jogar. Sem dúvida, temos uma base que já são jogadores que jogamos Copa do Mundo e que viemos com o professor Tite”, afirmou.
“Então, é adaptação. Sabemos que o Diniz tem uma forma de jogar e o mais rápido possível, porém a base do futebol é a alegria. A alegria que nós temos dentro do campo é uma das coisas mais legais que ele está falando para nós”, acrescentou.
Casemiro ainda aproveitou para sair em defesa do técnico Tite, muito criticado após a eliminação na última Copa do Mundo, relembrando alguns de seus feitos com a seleção.
“Infelizmente no futebol quando se ganha é o melhor e quando se perde é o pior. O Tite pegou uma equipe fora da zona de classificação e colocou a equipe na Copa do Mundo de 2018, ganhou uma Copa América, chegamos na final da outra e ele ainda reatou a esperança do Brasil de ganhar uma Copa do Mundo”, ressaltou.
“Infelizmente não ganhamos e ficamos tristes, mas reatou a esperança de ganhar. Fizemos uma última eliminatória excepcional, com mais de 80%. É claro que se ganha a Copa do Mundo é o melhor. Tenho certeza que fez um excelente trabalho internamente também, como ele lidava com os jogadores e como se comportava com grandes jogadores”, finalizou.