O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, registrou crescimento de 0,23% em agosto de 2023. O dado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 12, e mostra uma aceleração em relação ao IPCA de julho, que foi de 0,12%. O índice também é superior em relação aos resultados de agosto de 2022, quando foi registrada uma deflação de 0,36%. O acumulado do IPCA em 2023 é de 3,23%, enquanto.
Na soma dos últimos 12 meses, a taxa acumulada é de 4,61%, que fica dentro da meta da inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que deve variar entre 1,75% e 4,75%. O principal impacto na inflação do mês veio do grupo de Habitação, que registrou alta de preços de 1,11% no mês, alavancado pelo aumento da energia elétrica (4,59%).
Outros impactos relevantes no índice de agosto vieram dos grupos de Saúde e Cuidados Pessoais (0,58%) e Transportes (0,34%). Na área da Saúde, os produtos de pele (4,5%) e os perfumes (1,57%) puxaram a alta. No grupo de Transportes, o crescimento da taxa foi puxado pelos preços dos automóveis novos (1,71%), da gasolina (1,24%) e do óleo diesel (8,54%).
Do outro lado, o grupo de Alimentação continuou apresentando queda (-0,85%), puxada por itens como batata inglesa (-12,92%), feijão carioca (-8,27%), tomate (7,91%), entre outros. Os grupos de Educação (0,69%), Vestuário (0,54%) e Despesas Pessoais (0,38%) apresentaram alta, enquanto Artigos de Residência (-0,04%) e Comunicação (-0,09%) tiveram um leve recuo no período.