Saúde

Após quatro meses internado em Maceió, homem retorna para família em PE

Agência Alagoas

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Após quatro anos desaparecido e quatro meses internado no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, o pernambucano Luís Cláudio Negromonte, de 32 anos, finalmente estará de volta à sua cidade natal, Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco.

O transporte de Luís Cláudio foi realizado no helicóptero do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O paciente chegou sem identificação a unidade hospitalar em 24 de março deste ano após sofrer um traumatismo cranioencefálico, fratura de fêmur e de escápula em decorrência de um atropelamento no bairro Pajuçara.

Por conta da sua situação física, ele não possuía condições de se comunicar. Assim sendo, o HGE buscou ajuda do Ministério Público Estadual (MPE) afim de encontrar os familiares do paciente. 

Após grande mobilização, o irmão do rapaz, José Cláudio dos Santos Negromonte, foi localizado e realizou a primeira visita em quatro de agosto.

“Ficamos surpresos e muito felizes! Quando fui a Maceió, percebi que, para recebê-lo em casa, era preciso nos estruturarmos. Somos uma família simples, sem muitos recursos, mas com muito amor por ele. Então fizemos uma campanha para conseguir os recursos necessários e pedimos apoio da prefeitura da nossa cidade com os serviços que serão necessários, como o SAD [Serviço de Atenção Domiciliar]”, explicou José Cláudio.

O MP/AL está em contato com a promotoria do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para assegurar a continuidade do tratamento, que inclui a atuação de equipe multidisciplinar, a entrega de medicamentos e a disponibilidade de insumos. A expectativa de todos é que novas histórias possam ganhar o mesmo desfecho com o engajamento da sociedade.

“A convicção de que compromisso e amor rendem resultados muito positivos quando se pensa em vidas. E esse final feliz só foi possível por causa da colaboração da sociedade. Agradeço ao coronel André Madeiro, que tomou a primeira iniciativa para o traslado de Luís Cláudio Negromonte, também ao comandante do Grupamento Aéreo, tenente-coronel Mota, e ao médico do Samu responsável por toda a logística”, declarou a coordenadora do Plid/AL, a promotora de Justiça Marluce Falcão.