Economia

Alagoas tem saldo positivo de 3,38 mil empregos formais em agosto de 2023

Estoque total de profissionais com carteira assinada no estado chega a 390,6 mil

Agência Brasil

Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS)

Pelo terceiro mês consecutivo, o estado de Alagoas registra importante saldo positivo de empregos formais. Em agosto de 2023, foram criadas 3,38 mil novas vagas, consequência das 16,7 mil admissões e 13,4 mil rescisões nos 31 dias do mês. Em toda a região Nordeste, o saldo foi de 63.774 vagas formais em agosto.

Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta segunda-feira (2/10) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Desde o início do ano, o saldo de empregos formais no estado é negativo, e totaliza -1.965.

Em agosto, o estado teve desempenho positivo nos cinco grandes grupamentos analisados. O principal destaque foi o setor da Indústria, com saldo de 2.057 vagas geradas no mês, que levam o estoque do setor para 64,8 mil empregos formais no estado. Na sequência aparecem Agropecuária (599), Construção (388), Comércio (333) e Serviços (6).

Os municípios com maior saldo no período foram São Luís do Quitunde (756), seguida de Rio Largo (519), São Miguel dos Campos (518), Maceió (436) e Matriz de Camaragibe (329).

NACIONAL – O mês de agosto terminou com 220.844 novas vagas de emprego com carteira assinada em todo o país. No acumulado do ano, o Brasil tem um saldo de 1,38 milhão de vagas.

O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

Segundo o ministro Luiz Marinho, “a expectativa é de crescimento e que até o fim do ano o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais”. O saldo do mês foi reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.

TORES – O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos gerados no mês e 771.130 vagas no ano. O setor do Comércio gerou em agosto 41.843 empregos, a indústria 31.086, a Construção 28.359 e a Agropecuária 5.126. No ano, a Construção Civil ficou em 2ª lugar (222.925 postos gerados), seguido da Indústria (187.573), Agropecuária (105.422) e Comércio (101.032).

100% POSITIVO – Entre os estados, todos tiveram variação positiva do emprego no mês, com destaque para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566).

SALÁRIO – O cadastro também demonstra pequeno crescimento no salário de admissão e desligamento, que chegou a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente. O saldo por sexo registra que foram 128.405 vagas geradas para homens e 92.439 para mulheres. A maior geração ocorreu na faixa etária de 18 a 24 anos (124.669) e em relação a raça ou cor, a maior parte das vagas geradas foram para pardos (130.917), brancos (56.099) e negros (20.738).