Pedro Lúcio dos Santos
A Polícia Civil de Alagoas prendeu mais um acusado de matar o torcedor do CSA, Pedro Lúcio dos Santos, o Peu, em 04 de maio deste ano. Este é o sétimo suspeito no envolvimento no crime preso.
A informação foi repassada à imprensa pela assessoria da PC. Peu foi morto por um grupo de 12 pessoas que pertencia a uma torcida rival. A vítima estava em um churrasquinho, no Trapiche da Barra quando foi espancado pelo grupo, inclusive com uma barra de ferro.
A identificação do acusado não foi disponibilizada à imprensa. O delegado Lucimério Campos, diretor do Departamento de Polícia Judiciária 1, foi responsável pela prisão.
O caso – O torcedor do CSA de 47 anos, Pedro Lúcio dos Santos, o Peu, foi espancado com uma barra de ferro por um grupo de 12 pessoas da torcida rival, no dia 04 de maio deste ano, em um churrasquinho, no Trapiche da Barra. Ele chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu e morreu três dias depois em decorrência das lesões sofridas.
Conforme apurado no curso das investigações, Pedro Lúcio confraternizava com amigos, nas imediações do estádio Rei Pelé, onde havia acabado de assistir a uma partida de futebol, quando foi surpreendido pela ação violenta de um grupo que, motivados unicamente pela rivalidade entre torcidas, agrediu violentamente a vítima.
Inicialmente a polícia havia relatado que a vítima teria sido atingida por arma de fogo, mas testemunhas afirmaram que o torcedor foi ferido na cabeça com uma barra de ferro e que além deste instrumento, garrafas e pedaços de madeira também foram usados na violência.
POLÍCIA CIVIL
A prisão do acusado, de 28 anos de idade, ocorreu no Residencial Allegro, no Jardim Petrópolis, com a participação de policiais civis do DPJ-1 e DHPP.
De acordo com a delegada Rosimeire Vieira, 12 pessoas participaram do crime, inclusive dois adolescentes, que já foram apreendidos.
Dos dez adultos, nove já estão pesos e um encontra-se foragido.
Os 10 adultos foram indiciados por homicídio duplamente qualificado, já que a vítima foi morta por motivo torpe e não teve chance de defesa. Eles também responderão por corrupção de menores.
Os dois adolescentes serão responsabilizados por ato infracional análogo ao crime de homicídio duplamente qualificado. A responsabilidade deles são apuradas junto à Vara da Infância e Juventude.