Ele foi preso em flagrante e submetido à audiência de custódia na manhã desta segunda-feira (09)
Foi convertida em preventiva a prisão do policial militar que havia sido preso em flagrante nesse domingo (9), após matar com 11 tiros Rosineide da Costa Silva, de 53 anos, em uma confraternização familiar no conjunto Jardim Royal, no bairro Cidade Universitária, em Maceió. A mulher estava defendendo a sobrinha dos assédios do PM.
A decisão foi tomada após o militar ser submetido à audiência de custódia, na manhã de hoje, ficando, assim, preso por tempo indeterminado. A informação foi confirmada pela assessoria do Tribunal de Justiça.
Segundo o inquérito policial instaurado para investigar o caso, o crime aconteceu na casa da vítima. O policial não havia sido convidado e foi ao local junto com um casal de amigos. Lá, ele passou a beber junto ao grupo e em determinado momento passou a importunar a sobrinha da vítima, de 21 anos, que não correspondeu às investidas.
A mulher, em defesa da sobrinha, teria repreendido o militar e pedido para que ele fosse embora, momento em que ele sacou sua arma de uso pessoal e disparou 11 vezes contra ela, que chegou a ser socorrida a uma unidade de saúde, mas não resistiu e faleceu.
A Polícia Militar emitiu nota oficial afirmando que se solidariza com a família da vítima e que o policial irá ser submetido a inquérito policial militar na Corregedoria do órgão, além do processo judiciário. O assassino foi encaminhado ao presídio militar. A arma do crime foi apreendida e deverá ser periciada.