O Itamaraty confirmou nesta sexta-feira (13) a morte da terceira vítima brasileira em Israel. Os mortos na guerra são Karla Stelzer, 42; Bruna Valeanu, 24; e Ranani Glazer, também 24.
O governo brasileiro não tem confirmação sobre a possibilidade de haver brasileiros entre os reféns do grupo radical islâmico Hamas. Segundo o governo de Israel, cerca de 150 pessoas estão sob a mira dos extremistas.
Karla Stelzer
A carioca Karla Stelzer foi a terceira vítima brasileira da guerra entre Israel e Hamas. Sua morte foi confirmada pelo Itamaraty nesta sexta-feira. Ela estava desaparecida desde que participou de festival de música eletrônica próximo à Faixa de Gaza, no último sábado (7).
Até a confirmação da morte, a diplomacia brasileira trabalhava com a hipótese de Karla estar entre os reféns capturados pelo Hamas.
Karla é natural do Rio de Janeiro. Ela morava em Israel havia 11 anos e trabalhava como professora. Ela tinha um filho de 19 anos, que serve no Exército israelense.
Bruna Valeanu
A família de Bruna Veleanu confirmou a morte da jovem no início da tarde da terça-feira (10). A irmã de Bruna, Florica Valeanu, disse à CNN que o Exército israelense foi até sua casa e informou que o corpo foi encontrado.
Bruna Valeanu nasceu no Rio de Janeiro e morava em Petah Tikva. Ela se mudou para Israel havia oito anos e estudava Comunicação e Sociologia/Antropologia na Universidade de Tel Aviv.
Ela também foi instrutora de tiro das Forças de Defesa de Israel durante dois anos, entre 2018 e 2020. Trabalhou também com vendas em uma empresa de seguros de Israel.
Ranani Glazer
Ranani Glazer, assim como os outros dois, havia desaparecido após o Hamas atacar a festa de música eletrônica. O jovem chegou a postar, em uma rede social, vídeo que gravou dentro de um bunker durante o bombardeio.
Na noite de segunda-feira (9), a família de Ranani informou à CNN que o corpo do jovem foi encontrado. O enterro dele foi na última quarta-feira (11).
Ranani é natural do Rio Grande do Sul. Morava em Israel havia sete anos e tinha dupla nacionalidade. Ele chegou a prestar serviço militar no país, mas recentemente trabalhava como entregador.