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Madonna fala de experiência de quase morte em abertura de turnê: ‘Não achei que iria conseguir. Nem meus médicos’

A cantora disse que não guarda nenhuma memória dos cinco dias seguintes ao seu colapso em Nova York

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A cantora Madonna no show inaugural de sua Celebration Tour, em Londres

A cantora Madonna dedicou um momento do espetáculo inaugural de sua nova turnê para falar sobre sua experiência recente de quase morte. A Celebration Tour teve início ontem (14 de outubro), em Londres, três meses após a data inicialmente prevista. Os espetáculos foram adiados depois da artista ser encontrada desacordada na casa dela em Nova York, no último mês de junho, vítima de uma infecção bacteriana.

A celebridade de 65 anos passou vários dias internada em uma UTI. Na conversa com os fãs durante o show em Londres ela disse ter sido salva por suas filhas e contou não ter memórias dos cinco primeiros dias seguintes ao seu colapso em Nova York.

“Não achei que iria conseguir [sobreviver]. Nem os meus médicos”, disse Madonna. “Eu esqueci cinco dias da minha vida – ou da minha morte… Mas as minhas crianças estavam lá. E as minhas crianças sempre me salvam”.

Depois, Madonna fez uma promessa que sempre estará à disposição de seus filhos. Ela encerrou o momento breve e emocionante sobre seus problemas recentes de saúde cantando uma versão acústica da clássica ‘I Will Survive’.

Madonna tem seis filhos: Lourdes Maria (26 anos), Rocco (26 anos), David (17 anos), Mercy (17 anos) e as gêmeas Stella e Estere (10 anos). Foram as caçulas que a encontraram desacordada e foram atrás de ajuda no último mês de junho.

Quando o ocorrido veio à público, o site TMZ noticiou que Madonna conviveu com uma febre baixa durante um mês antes de seu corpo colapsar e exigir cuidados médicos urgentes. Fontes ligadas à cantora disseram que ela ignorou seus sintomas e não buscou ajuda médica, porque estava focada nos ensaios de sua turnê.

Em outro momento do show em Londres, Madonna lembrou do início de sua carreira: “Eu fui uma dançarina anoréxica por uns dois anos. Eu estava falida, sem casa e com fome, mas não ia voltar para casa, porque eu não desisto. Aí decidi me tornar uma cantora”.