Presidente deverá participar de anúncios para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Evento será o primeiro compromisso público após procedimentos no quadril e pálpebras.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá participar nesta segunda-feira (16) da primeira agenda pública após as cirurgias nas pálpebras e no quadril. Ao g1, a Presidência afirmou que Lula deverá estar presente, de forma remota e ao vivo, a um evento nesta tarde, no Palácio do Planalto.
A cerimônia marcará a celebração do Dia Mundial da Alimentação e do aniversário de 20 anos de criação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
Submetido a uma cirurgia para corrigir uma artrose no quadril em setembro, o presidente enfrenta um quadro de mobilidade reduzida e uma rotina de exercícios de fisioterapia para a reabilitação.
Na última semana, do Palácio da Alvorada, Lula retomou reuniões de alinhamento com membros do governo. Ele também fez telefonemas aos presidentes de Israel, Egito e da Autoridade Palestina, para discutir o conflito entre israelenses e o grupo terrorista Hamas, em Gaza.
Além do compromisso desta segunda, a Presidência também avalia a possibilidade de o presidente comparecer virtualmente a um evento de comemoração dos 20 anos do programa Bolsa Família, na próxima sexta (20).
Com Lula de forma remota do Alvorada, ministros deverão ser escalados para representá-lo nesses compromissos.
Nesta segunda, a tarefa caberá aos ministros Márcio Macêdo (Secretaria-Geral), Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário).
Programa de Aquisição de Alimentos
De acordo com o Planalto, na cerimônia desta segunda, o governo deverá anunciar atualizações ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), criado no primeiro mandato de Lula e retomado em março deste ano.
O PAA é uma iniciativa na qual o governo compra alimentos diretamente dos produtores e distribui a famílias em condições de vulnerabilidade alimentar e nutricional.
Os insumos também são direcionados a creches, entidades filantrópicas e instituições de ensino.
Segundo a lei que relançou o programa, sancionada em julho, pelo menos 30% do dinheiro reservado pelo governo para a compra de alimentos deverá ser gasto com produtos de agricultores familiares.
O texto também criou o programa Cozinha Solidária, para fornecer alimentação a pessoas em condições de vulnerabilidade.
O Planalto prevê que deverão ser anunciados novos repasses às iniciativas, além da assinatura de contratos para compra de alimentos com agricultores familiares.
Há previsão, ainda, da assinatura de um termo de compromisso entre o Ministério do Desenvolvimento Social e da Fundação Banco do Brasil, para o financiamento do programa Cozinha Solidária.