A Polícia Federal (PF) recebeu uma lista de 35 servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que tiveram acesso à ferramenta FirstMile, programa israelense usado para monitorar jornalistas, políticos e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) durante o governo Bolsonaro.
A partir desta lista, a expectativa é que as investigações avancem. Uma nova operação para colher dados e documentos que podem indicar outros servidores envolvidos não está descartada, segundo fontes da PF ouvidas pela CNN.
O atual diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa, é aguardado nesta quarta-feira (25) na Comissão Mista de Atividades de Inteligência (CCAI) do Congresso Nacional. O colegiado quer que Corrêa divulgue a lista com os nomes das 1.800 pessoas que teriam sido monitoradas de forma ilegal pelo programa da Abin.
A sessão será secreta, como determina o regimento da Casa. O colegiado, no entanto, pretende tornar público o que for discutido. Para isso, é preciso aprovar requerimento de desclassificação do sigilo.