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O professor de matemática, Wellington Menezes, de 73 anos, falou, nesta terça-feira (21), sobre a agressão que sofreu por parte de um motorista de aplicativo em Aracaju.
“A gente não imagina que vai acontecer com a gente. O principal é o trauma que fica, saber que a sociedade está exposta a esse tipo de coisa”, lamentou.
O professor disse que costumava defender o uso do serviço para familiares. “Ainda no sábado, eu conversava com uma irmã minha e disse que iria chamar um veículo de aplicativo. E ela me contou que não usava e falou dos medos dela. Eu disse que não acontecia nada, e na segunda aconteceu isso comigo”.
O idoso foi agredido na última segunda-feira, após efetuar um pagamento em Pix duplicado para o motorista, que se recusou a fazer o estorno de R$ 7,70 e o agrediu após ele afirmar que denunciaria o caso à polícia.
A Polícia Civil está investigando o caso e disse que o motorista já foi intimado a depor na próxima quinta-feira. Dois trabalhadores que passavam pelo local e tentaram impedir que as agressões continuassem também foram ouvidos como testemunhas.
Através de nota, a 99 informou que lamenta profundamente o caso. E afirmou que assim que a denúncia foi registrada em sua central de segurança, bloqueou o agressor da plataforma enquanto as autoridades apuram o caso. Além disso, mobilizou uma equipe que tenta contato com o passageiro para oferecer acolhimento e informações acerca do acionamento do seguro, caso seja necessário.
A empresa disse ainda que está disponível para colaborar com as investigações das autoridades. E que possui uma política de tolerância zero para comportamentos ofensivos, atitudes agressivas e quaisquer outras formas de violência. Informou também que disponibiliza o ‘Guia da Comunidade 99’, que traz orientações sobre como agir e quais comportamentos não são aceitos na plataforma.
A Associação Metropolitana dos Motoristas e Motociclistas por Aplicativos da Grande Aracaju informou que está aacompanhando o caso e que não compactua com qualquer tipo de agressão.