O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória para mais um acusado de participação nos atos do dia 8 de janeiro.
Moraes autorizou que Geraldo Filipe da Silva deixe a prisão mediante aplicação de medidas cautelares, incluindo tornozeleira eletrônica.
O ministro também impôs uma série de restrições para a soltura do acusado, são elas:
O acusado foi preso em flagrante no dia 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes, sob a acusação de ter colocado fogo em uma viatura.
Foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado contra o patrimônio da União.
Esta foi a oitava decisão semelhante proferida pelo ministro ao longo desta semana. Com as solturas, agora 108 pessoas continuam presas.
As liberdades provisórias foram concedidas após a morte de Cleriston Pereira da Cunha, de 46 anos. Sua prisão preventiva aconteceu no âmbito das investigações do 8 de janeiro. Entretanto, ele ainda não havia sido julgado pelo STF.
Pereira morreu na segunda-feira (20) no presídio da Papuda. Segundo a administração da unidade prisional, ele teve um “mal súbito” durante o banho de sol.
A defesa de Cleriston Pereira da Cunha havia pedido ao STF, em agosto, sua liberdade provisória. A PGR se manifestou, em 1º de setembro, de forma favorável ao pedido. Não houve, porém, decisão do ministro Alexandre de Moraes a respeito.