A Operação Farpas, deflagrada pela Receita Federal na manhã desta terça-feira, 28, resultou na apreensão de mercadorias em estabelecimentos comerciais da cidade de Arapiraca, agreste alagoano.
Os locais comercializavam telefones celulares e acessórios frutos de descaminho (importação sem pagar os respectivos impostos) e outras mercadorias, em tese, falsificadas, tais como roupas e calçados.
Na ação, os fiscais, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), visitaram 15 estabelecimentos comerciais do Centro do município.
Segundo a Receita Federal, a operação cumpriu a missão de proteger os interesses nacionais, da indústria brasileira, da população (uma vez que os produtos piratas, principalmente eletrônicos, representam perigo para a segurança dos consumidores) e, também, do investimento em nosso país.
Os produtos falsificados não têm as mesmas garantias dos originais, além de não atender as especificações técnicas de fabricação, higiene e segurança. Podem causar mal à saúde do consumidor, não recolhem tributos, provocam a concorrência desleal e muitas vezes podem estar financiando o crime organizado.
O nome da operação faz referência à etimologia da palavra Arapiraca que se originou do termo tupi arupare’aka, que significa “farpas”.