Outros decretos reduziram de 18 para 9 o número de ministérios.
Javier Milei assinou 13 decretos no primeiro dia como presidente da Argentina, neste domingo (10).
Entre eles, está um que derruba outro decreto, de 2018, assinado pelo ex-presidente Mauricio Macri, que impedia parentes de membros eleitos de servirem na máquina pública.
Com isso, Milei então indicou a irmã, Karina, como primeira-dama e secretária-geral do governo. A primeira-dama da Argentina é responsável por atividades sociais e, por vezes, diplomáticas. Como secretária-geral, Karina ajudará o presidente em políticas públicas, preparação de comunicados, participação em tarefas cerimoniais e protocolares, além de gestão das relações com o público, segundo a imprensa argentina.
Os demais decretos trataram da reorganização dos ministérios. Milei reduziu de 18 para 9 o número de pastas, e deu posse aos ministros da Casa Civil, do Interior, das Relações Exteriores, da Defesa, da Economia, da Segurança, da Saúde, da Justiça, Infraestrutura e Capital Humano.
Casa Civil
Ao nomear Nicolás Posse chefe da pasta da Casa Civil, Milei atribuiu ao cargo não somente a responsabilidade pela gestão dos demais ministérios, mas também a função de gerenciar as empresas estatais argentinas.
Na descrição do cargo, Milei colocou Posse como responsável por “intervir nos planos de ação e orçamentos das empresas do Estado, das entidades autônomas, das organizações descentralizadas ou desconcentradas e das contas e fundos especiais, qualquer que seja a sua denominação, bem como na sua intervenção, liquidação, encerramento, privatização, fusão, dissolução ou centralização”.
O decreto de posse prevê a responsabilidade do ministro da Economia para gerir as empresas estatais, porém, com a orientação do Chefe da Casa Civil. Ou seja, Luis Caputo, atual ministro da Economia, pode executar as ordens dadas por Posse, mas não emiti-las.
Redução de ministérios
Em seu 8° decreto, Milei reduziu o número de ministérios de 18 para 9. Com isso, pastas anteriores foram divididas entre os novos ministérios.
Segundo o jornal argentino “La Nación”, o desenho será o seguinte: