Vítima passou 12 dias internada no Hospital Regional do Alto Sertão, em Delmiro Gouveia, mas não resistiu
A família da cabeleireira Ana Cristina Silva de Aquino, conhecida como “Aninha Cabelereira”, 37 anos, que foi baleada pelo ex-marido no último dia 6 de Dezembro, no município de Inhapi, Sertão alagoano, confirmou neste domingo, 17, sua morte, após 12 dias internada no Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), em Delmiro Gouveia.
Lembre o caso: Homem não aceita fim de relacionamento e tenta contra vida de ex-companheira
A filha da vítima vinha usando as redes sociais do estabelecimento da mãe para atualizar os amigos e clientes a respeito de seu estado de saúde. No início da tarde de hoje, ela postou a mensagem: “Infelizmente, perdemos ela, gente…”.
A morte ainda não foi confirmada por órgãos oficiais da segurança pública, nem foram passados informações sobre velório e sepultamento.
Ana Cristina deixa duas filhas, uma delas de 12 anos, fruto do relacionamento com seu assassino.
O crime
“Aninha” foi surpreendida pelo ex-companheiro, que não aceitava o término do relacionamento, no salão de beleza que mantinha anexo à sua residência, na rua da Maternidade, no Centro da cidade de Inhapi, no Sertão alagoano. O homem de 48 anos, que é servidor público municipal, a atingiu com cinco disparos de revólver calibre .38, na barriga, toráx e de raspão em um dos braços.
Uma das irmãs da vítima, que trabalhava com ela, presenciou o crime e partiu para cima do ex-cunhado na tentativa de desarmá-lo e impedi-lo de continuar com a violência. No ataque, o autor do crime deixou a arma utilizada no atentado cair e fugiu do local a deixando para trás.
A arma utilizada no crime, um revólver calibre 38 com numeração suprimida, foi recolhida pela Polícia Militar.
Ana Cristina foi socorrida consciente para o Centro Médico da cidade e depois foi transferida para o Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), em Delmiro Gouveia, onde passou por procedimento cirúrgico e permaneceu internada até o hoje.
O inquérito do crime foi aberto e está sendo conduzido pelo delegado José Walter Fontes Cunha, que já representou pela prisão preventiva do acusado.
Quem tiver mais informações deve entrar em contato com a polícia através do disque denúncia, no número 181. A ligação é de graça e não é preciso dizer seu nome.