A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou neste sábado, 13, que afastou das funções uma técnica de enfermagem do Hospital da Mulher, localizado no Poço, após a suspeita de que a funcionária teria negociado a adoção ilegal de um bebê.
Segundo informações do Conselho Tutelar, a mãe da menina relatou que só descobriu que estava grávida ao entrar em trabalho de parto. Após dar à luz, ela manifestou interesse em fazer a entrega voluntária da criança para a adoção, que é permitido por lei após todos os trâmites jurídicos. Mas, após o parto, uma funcionária da unidade hospitalar acabou realizando o intermédio entre a mãe da criança e a família interessada na menina.
Dias depois, a mãe da criança teria se arrependido de entregar a menina e contou o caso no hospital, que acionou à Delegacia de Crimes contra a Criança e o Adolescente. O Conselho Tutelar também acompanhou o caso.
A funcionária foi ouvida na delegacia e a criança, que tinha sido adotada ilegalmente, foi localizada com uma família em Olho D’Água das Flores, sertão alagoano. A família também prestou depoimento à Polícia Civil de Alagoas.
Após retornar a Maceió, a criança foi submetida a exames em um hospital e foi levada a um abrigo.
Em nota, a Sesau informou que o caso está sendo apurado e a funcionária segue afastada das funções durante as investigações.
Sesau
A Secretaria de Saúde de Alagoas (Sesau) informa que está apurando a informação de que uma servidora pode estar envolvida em um caso de adoção ilegal após um parto dentro do Hospital da Mulher.
Inicialmente, a funcionária foi afastada das funções enquanto o caso está sendo investigado. Demais medidas administrativas poderão ser tomadas diante dos desdobramentos da apuração da Polícia Civil.
Vale acrescentar que a Sesau adotou todas as providências para garantir a transparência e integridade da investigação, que segue em sigilo para evitar interferências no processo.