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2024 marca três décadas sem o principal ídolo do automobilismo brasileiro

A morte de Ayrton Senna completará três décadas em 2024. Embora o automobilismo continue crescendo mundo afora, registrando milhares de apostas com os codigos promocionais betano, a perda do brasileiro ainda tem enorme repercussão entre os fãs de esportes a motor.

Senna era o grande nome da Fórmula 1 quando um trágico acidente em Ímola, no dia 1º de maio de 1994, tirou a sua vida. Para os brasileiros, mais do que um esportista notável, ele tranformou-se em um símbolo da cultura pop e, para muitos, até mesmo em um herói.

No universo da Fórmula 1, o paulistano foi o terceiro grande piloto do Brasil, em um sucessão verdadeiramente espetacular. Primeiro veio Emerson Fittipaldi, pioneiro e bicampeão mundial. Depois surgiram Piquet e Senna, ambos tricampeões e, até certo ponto, rivais.

Ao longo de sua carreira, Senna notabilizou-se pela velocidade, ousadia (muito criticada por alguns) e por ser um grande especialista na chuva. Quando muitos rodavam ou pisavam no freio, ele voava e quase sempre terminava no lugar mais alto do pódio.

Com a pista molhada, o brasileiro protagonizou momentos inesquecíveis, como a famosa primeira volta em Donington Park, em 1993, quando em pouquíssimo tempo, ele ultrapassou Michael Schumacher, Karl Wendlinger, Damon Hill e o seu grande rival, o francês Alain Prost.

Getty Images

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Era brilhante

A morte de Senna marcou o fim de uma era brilhante para o Brasil na Fórmula 1. É verdade que surgiram outros pilotos importantes, como Rubens Barrichello e Felipe Massa, ambos vice-campeões mundiais. Mas nunca mais o país atingiu as alturas vistas durante os anos 1970, 1980 e início dos 1990.

É claro que o Brasil continuou importante no automolismo mundial. Além de participações relevantes na própria F1, mesmo após a morte de Senna, os brasileiros também saíram-se muito bem em outras modalidades, como a Fórmula Indy, com pilotos como o recém-falecido Gil de Ferran, Tony Kanaan, Hélio Castroneves, Cristiano da Matta, entre tantos outros.

De todo modo, Senna continua sendo um nome que cala fundo nos brasileiros. A sua morte no auge, ao vivo, ainda é uma cicatriz no esporte nacional. Não há dúvidas de que, ao lado de Pelé, ele foi o grande atleta brasileiro de todos os tempos – e hoje, o país já não tem a presença nem de um nem de outro.

Há três décadas, portanto, o Brasil se despedia de um de seus filhos mais conhecidos. Um personagem complexo, Senna simbolizou um período de conquistas em um cenário, como sempre, bastante complicado na vida brasileira. E seu nome certamente está marcado para sempre na história do esporte mundial.