MPEAL solicita na justiça que jato executivo seja usados pela SSP e Sesau no atendimento da população carente.
Gaesf
Um jato executivo foi apreendida durante o cumprimento de dois mandados de busca, apreensão e sequestro na manhã desta quarta-feira (17) nos estados de Santa Catarina e Paraná. Os mandados foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital de Maceió e executados pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MPEAL). Essa é segunda fase da Operação Polímero que denunciada em novembro do ano passado.
A frente da operação esteve o Grupo de Atuação Especial de Combate a Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf) do MPEAL. Deram suporte as polícias Militar e Civil de Alagoas, Santa Catarina e Paraná, além de agentes das Secretarias de Estado da Fazenda e da Segurança Pública.
Foi apreendida por meio de sequestro judicial um jato executivo Raytheon Aircraf, modelo 400ª. Segundo o MPEAL, a aeronave está avaliada em R$ 11 milhões. Tanto foi realizado o bloqueio de R$ 27 milhões. O avião ficará apreendido no Paraná.
O Gaesf solicitou à justiça que ela seja cedida para o uso oficial das secretarias de Segurança Pública e da Saúde de Alagoas, sob a justificativa de que ela seja usada com a finalidade no atendimento dos interesses da população carente.
A primeira fase da operação foi desencadeada em novembro do ano passado. Os envolvidos são acusados de movimentar um valor total de R$ 221 milhões em Alagoas, gerando um prejuízo nos cofres públicos na ordem de R$ 37 milhões. Relembre o caso.
De acordo com o MPEAL:
A Orcrim emitiu 1.644 notas fiscais ideologicamente falsas que somaram quase R$ 221 milhões, o que terminou por causar vultoso prejuízo ao Estado de Alagoas. De acordo com o Gaesf, as fraudes aconteceram por meio da criação de 16 empresas de fachada e/ou pessoas jurídicas inexistentes, utilização de “laranjas” e avatares e simulação de venda de produtos utilizando as notas fraudulentas que foram distribuídas para 40 empresas paulistas.