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Rozallah Santoro, diretor financeiro do Corinthians, concedeu entrevista ao canal “Meu Timão” na última sexta-feira (2) e detalhou o tamanho da dívida que a equipe paulista tem para pagar. De acordo com ele, o Alvinegro deve R$ 1,65 bilhão, detalhados da seguinte forma:
“Para começar a dizer por que o monstro é um pouco diferente do que eu imaginava. A dívida do estádio está lá, agora eu sei que são R$ 706 milhões e de impostos federais são R$ 550 milhões. Tem outros R$ 400 milhões que estão no nosso glorioso curto prazo. Aquilo você tem que pagar até o meio do ano”.
Rozallah explicou ainda, no curto prazo, qual o maior problema que o Corinthians vive com relação às finanças.
“O que não é razoável? É que, mais da metade da dívida até o meio do ano (curto prazo), já estivesse vencida. Essa parte que…realmente…se não tivéssemos essa dívida com fornecedores que seguem trabalhando com clube seria uma situação de falência”, explicou o dirigente, que seguiu.
“Não posso ter mais do que metade do meu curto vencido, não consigo operar assim. Pensando na dinâmica do dia a dia, não tem nada que atrapalha mais do que abrir o caixa e ter de escolher quem você paga e quem você não paga”, seguiu Rozallah, que destacou que R$ 217 milhões são dívidas com empresários, acumuladas nos últimos 15 anos.
Os últimos dias foram marcados por notícias ruins no campo financeiro do Timão. Além da explosão da dívida com os empresários, que tem gerado uma “guerra de narrativas” entre Duílio Monteiro Alves, ex-presidente, e Augusto Melo, atual mandatário, o clube paulista foi notificado pela Justiça por um processo movido por Vitor Pereira, ex-treinador do Timão, por um valor a ser pago na casa dos R$ 7,5 milhões.
Além disso, a Fifa condenou o Corinthians por conta da dívida de 3,45 milhões de dólares (cerca de R$ 17 milhões) com o Argentinos Jrs. pela dívida de Fausto Vera. De acordo com a decisão, o Timão tem 45 dias para quitar ou ficará impedido de registrar novas contratações, medida chamada de ‘transfer ban’.
Agora, o clube poderá recorrer à Corte Arbitral do Esporte por um recurso. Essa é a última instância para disputas desse tipo.