No carnaval deste ano em Pernambuco, dezenas de foliões denunciaram terem levado “agulhadas” nas festas no Recife e em Olinda. Eles foram atendidos no Hospital Correia Picanço, na Tamarineira, na Zona Norte do Recife, onde passaram por protocolos de saúde por causa do risco de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como hepatite e HIV, vírus causador da Aids.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), ao menos 29 pessoas procuraram o Hospital Correia Picanço, que é referência no tratamento de ISTs, entre os dias 9 e 15 de fevereiro. Entre elas, estão 16 mulheres e 13 homens.
Do total de casos registrados pelo governo de Pernambuco:
Como o ataque é feito de forma rápida, para que a vítima não veja quem fez, não se sabe o que tinha nas agulhas, nem se elas estavam contaminadas com algum vírus.
No Hospital Correia Picanço, todas as vítimas foram submetidas ao protocolo de risco de contrair o HIV, . Foi feito atendimento clínico, coleta de exames, prescrição de medicamentos e entrega de Profilaxia Pós-Esposição ao HIV (PEP).
A PEP é uma série de medicamentos que devem ser tomados para evitar que o HIV se instale no organismo após uma situação de risco. São necessárias 28 doses, uma por dia.
O g1 procurou a Polícia Civil para sabe se foi iniciada uma investigação sobre as “agulhadas” durante o carnaval, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.