O Al Hilal, comandado pelo técnico português Jorge Jesus, garantiu vaga às quartas de final da Champions League da Ásia na tarde desta quinta-feira (22). A equipe de Neymar, que segue fora por lesão e acompanhou a partida das tribunas, venceu o Sepahan por 3 a 1, de virada, na Kingdom Arena, em Riade. O time da Arábia Saudita, que ganhou o jogo de ida pelo mesmo placar, chegou a 23 triunfos consecutivos e se aproximou de um recorde mundial.
O clube de Jorge Jesus não teve vida fácil. O Sepahan, do Irã, teve boas chances desde o primeiro minuto de jogo. Com erros na saída de bola, o Al Hilal se complicava e sofria com as transições rápidas da equipe iraniana, que chegou a balançar as redes aos 30 minutos, mas teve impedimento marcado.
Na sequência, o Al Hilal cresceu no jogo e teve duas chances — uma com Michael, que finalizou sozinho, de dentro da área, para fora, e outra com Mitrović, que viu a defesa afastar a bola em cima da linha. O primeiro tempo terminou sem gols.
O Sepahan voltou melhor na segunda etapa e continuava causando dificuldades para o time da Arábia Saudita. Os iranianos abriram o placar aos oito minutos, com Ahmadzadeh, de cabeça.
O Al Hilal corria risco de perder a partida, mas, após erro de passe do Sepahan, Malcom recuperou a bola, avançou e foi derrubado na intermediária. O juiz a princípio deu amarelo. Após revisão do VAR, porém, expulsou o zagueiro Yazdani, aos 22 minutos.
Com um a mais, a equipe de Jorge Jesus se impôs. Aos 30 minutos, Salem Al-Dawsari recebeu perto da meia lua, girou bonito e marcou um belo gol de perna direita. Aos 36, após sobra na intermediária, o português Rúben Neves acertou um chutaço e virou o jogo. A vitória ficou encaminhada e, já no último minuto de jogo, Mitrović ampliou.
Al Hilal se aproxima de recorde de vitórias
Com a vitória diante do Sepahan, o Al Hilal chegou a 23 triunfos consecutivos — série que começou ainda no ano passado. A equipe está a quatro vitórias de alcançar o recorde do The New Saints, do País de Gales, que somou 27 em 2016. O Al Hilal igualou a sequência que o Bayern de Munique teve em 2020 como a quinta maior da história.