Relatos foram dados em depoimento dos responsáveis da criança para o Conselho Tutelar.
O caso do bebê de cerca de sete meses que foi encontrado em um matagal no município de Palmeira dos Índios, com supostas marcas de lesões, ganhou novos detalhes após uma entrevista do conselheiro tutelar Lucas Ferreira para a Rádio Sampaio
Durante a entrevista, Lucas esclareceu que o Conselho Tutelar foi acionado para o caso pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, onde o bebê foi levado para receber atendimento médico. Ele alegou que foi até o local, acompanhou a criança até o Hospital de Emergência do Agreste (HEA) e, em seguida, foi até a delegacia para ouvir os pais.
Ainda segundo o conselheiro, os pais da criança, em depoimento, afirmaram que as marcas no corpo do bebê seriam de nascença. Diante das alegações, foi realizado um exame de corpo de delito e o bebê segue em observação, mas a expectativa é que ele receba alta ainda nessa terça-feira (5).
O Conselho Tutelar deve preparar um relatório, que deve ser enviado para o Ministério Público (MP).
O caso
Os pais do bebê de cerca de sete meses foram detidos – e posteriormente liberados – após a criança ser encontrada abandonada em um matagal na localidade conhecida como Vila João XXII, em Palmeira dos Índios. Inicialmente, as informações são de que a criança apresentava lesões no tórax e nas costas.
LEIA: Pai e mãe são presos após bebê de sete meses ser encontrado com lesões em matagal