Wilas Martins dos Santos colocou fogo na própria casa, e também morreu durantei incêndio criminoso.
O corpo do alagoano que morreu carbonizado e matou esposa e enteada após atear fogo no quarto da própria casa foi enterrado no cemitério municipal na cidade de Porto Feliz, em São Paulo. O inquérito policial aponta que o incêndio que matou Wilas Martins dos Santos e a enteada, Ketlyn Moraes foi criminoso. Já Débora Moraes morreu ao ser esfaqueada no pescoço pelo homem, antes do incêndio.
Segundo a investigação, Wilas não aceitava o fim do relacionamento com Débora, fato que teria motivado o crime. Segundo a PC, ele nasceu em Alagoas e não tinha parentes no estado de São Paulo. O homem foi interrado como indigente após permanecer seis dias no Instituto Médico Legal (IML). Nesse tempo, nenhum familiar se prontificou a identificar o corpo.
“A gente enxerga como um ato de desespero da parte dele. Primeiro ele matou a vítima, e ele não tinha planejado a parte do incêndio. Depois de ter matado ela, ele saiu pela vizinhança em busca de algo inflamável para atear fogo na residência”, explica o delegado Raony de Brito Barbedo, responsável pelo caso.
O corpo de Wilas será enterrado no de Porto Feliz. Os corpos de Débora Cristina dos Santos e Ketlyn Moraes foram sepultados no último sábado (23).
Relembre o caso
Wilas Martins dos Santos matou a esposa com uma facada no pescoço e, em seguida, de acordo com o delegado, o homem esperou a enteada chegar, se trancou com ela no quarto onde estava o corpo da mãe da menina, e ateou fogo no cômodo.
Segundo o delegado, não havia nenhum registro policial de briga entre os dois. Débora nunca havia prestado queixa contra Wilas. O homem não tinha passagem pela polícia.