Cezar Daniel Mondego de Souza, preso nesta terça-feira (5) pela morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo, estava de campana na manhã de 26 de fevereiro, horas antes da execução e, segundo a polícia, foi quem avisou a um comparsa que Crespo tinha saído de casa. Ainda no dia do crime, Cezar esteve com um 4º suspeito na Barra da Tijuca.
Após alertar da saída de Crespo, Cezar então encontrou Eduardo Sobreira Moreira, com quem perseguiu o advogado até o local do crime, no Centro da cidade.
Nesta terça-feira, outro suspeito se entregou à polícia: o PM Leandro Machado da Silva. Eduardo segue foragido.
A Delegacia de Homicídios da Capital refez os passos de Cezar no 26 de fevereiro e afirma que ele esteve em um condomínio na Barra da Tijuca antes de perseguir Crespo.
Nas imagens, segundo as investigações, Cezar aparece na Barra da Tijuca saindo do Gol branco alugado pelo PM Leandro. Cezar se identifica na portaria do condomínio e vai para um salão de festas. Lá, abraça um homem que a delegacia diz ser um 4º suspeito do crime — o nome dele não foi identificado.
Após 15 minutos de conversa, Cezar se despede e retorna ao banco do carona do Gol branco. Não se sabe se Eduardo já estava ao volante. O veículo segue até a Linha Amarela, mas ainda não se sabe se parou em outro endereço antes da campana na Avenida Marechal Câmara.
Por volta das 14h, esse Gol branco dá lugar a outro veículo semelhante, onde estava o assassino, ainda não identificado.
Os investigados por envolvimento no assassinato do advogado são:
A polícia continua as investigações para tentar identificar outros envolvidos e a motivação da execução do advogado no Centro do Rio.